sexta-feira, 17 de junho de 2016

“Diálogos Socráticos”.

Voltando ao período Socrático de Platão e consequentemente aos diálogos ou “Diálogos Socráticos”, que são:
Apologia ou Apologia de Sócrates, em grego antigo: πολογία Σωκράτους Apologia Sócrates, onde Platão dá a sua versão de um discurso de seu mestre realizado em torno de 399 a.C., onde Sócrates fundamentou que seus ensinamentos “ não corrompiam a juventude, não pregava um novo deus e não levava ninguém a não acreditar nos deuses”, e confirma sua “ plena noção de sua “douta-ignorância” (“Sei que nada sei”), e termina, indicando a necessidade de encerrar sua defesa: "Mas já é hora de nos retirarmos, eu, para morrer, e vós para viverdes. Entre vós e mim, quem está melhor? Isso é o que ninguém sabe, exceto Zeus". Nota: Condenado por 280 votos, contra 230, Sócrates bebeu a cicuta (Conium maculatum) e, diante dos amigos, aos 70 anos, morreu por envenenamento. 
Íon: tema “a poesia, tentando compreender se esta decorre da inspiração divina ou se é produto do conhecimento;
Hípias menor: tem como tema a ação correta;
Hípias maior: tema como tema a questão do belo;
Carmides: tem como escopo o tema da ética, mediante discussão do conceito de σωφροσύνη, isto é, sofrósina, um conceito grego que significa sanidade moral, autocontrole e moderação, guiados pelo autoconhecimento;
Laques (em grego: Λάχης): definições concorrentes sobre o conceito de coragem;
Lísis: conceito de phylia (amizade, amor). Os personagens são Sócrates, Hipotalés (admirador secreto de Lísis), Ctesipo, Menexeno e Lísis;
Protágoras: tem como tema a natureza da virtude, discutindo, basicamente, se a virtude é ou não ensinável.
República (em grego: Πολιτεία, transl. Politeía) : “um diálogo socrático escrito por Platão, filósofo grego, no século IV a.C.. Todo o diálogo é narrado, em primeira pessoa, por Sócrates. O tema central da obra é a justiça. No decorrer da obra é imaginada uma república na cidade de Calípole, Kallipolis, que significa "cidade bela". O diálogo tem uma extensão considerável, articulada pelos tópicos do debate e por elementos dramáticos”.
Segundo EBTF desde período, Platão lançou mão de diálogos de Sócrates para compor dois diálogos relativo a Eutífron, pois, Sócrates conta que encontrou Eutífron no pórtico do Archon Basileus, local que abrigava o Judiciário, e que ele era vidente, mas que na ótica de Platão não era levado a sério.  Eutifron estava acusando o pai de assassinado, o que surpreendeu o velho filosofo, até porque “ ele defendia um conceito religioso tradicional, mas de maneira estranho, o que despertou a solidariedade de Sócrates”. 
Isso gerou o Dilema de Eutífron, apresentado por Platão no diálogo Eutífron, no qual Sócrates pergunta a Eutífron: "Então, a piedade (τ σιον) é amada pelos deuses, porque é piedade, ou é piedade, porque é amada pelos deuses?"
“ Usualmente o Dilema de Eutífron é gera o "A moral é comandada por Deus por ser moral ou é moral por ser comandada por Deus?" O dilema continuou a apresentar um problema para os teístas (do grego Théos, "Deus", é uma crença na existência de deuses, seja um ou mais de um, no caso de mais de um, pode existir um supremo) desde que Platão o colocou e ainda é objeto de debates teológicos e filosóficos.
Críton (em grego antigo: Κρίτων) (ou “Do dever”): “Dialogo entre Sócrates e seu amigo rico Críton em matéria de justiça (δικη), injustiça (αδικια), e a resposta apropriada a injustiça. Sócrates acha que a injustiça não pode ser respondida com a injustiça e se recusa a oferta de Críton de financiar sua fuga da prisão. Este diálogo contém uma declaração antiga da teoria do contrato social do governo”.
Durante o Período Socrático, Platão vez severas críticas aos Sofistas, já por mim citados.
Desde período se deduz que Platão era uma pessoa devota. 


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