quarta-feira, 22 de junho de 2016

Diálogos de Platão para serem anexados ao Três P: Platão Para Principiantes. Parte I


Fédon, em grego: Φαίδων, transl. Phaídon) é um dos grandes diálogos de Platão de seu período médio, juntamente com A República e O Banquete.
O diálogo é contado a partir da perspectiva de um dos alunos de Sócrates, Fédon de Elis.
Fédon relata o diálogo de Socrates, no dia em que bebeu cicuta e morreu em Atenas, no ano 399 a.C., para Equécrates, um filósofo de Pitágoras.
A abra Fédon é o quarto e último diálogo de Platão a detalhar os últimos dias do filósofo depois das obras Eutífron, Apologia de Sócrates e Críton.
O tema da obra Fédon é a Imortalidade da Alma (. Ao envolver-se na dialética com um grupo de amigos de Sócrates, incluindo os tebanos Cebes e Símias, Sócrates explora vários argumentos a favor da imortalidade da alma, a fim de mostrar que existe vida após a morte e que a alma vai existir depois dela).
Conforme já citei em Três P, Platão Para Principiantes, Platão teve grande influência do Orfismo, em grego antigo: ρφικά, o conjunto de crenças e práticas religiosas, que considerava “ as almas humanas como divinas e imortais, mas condenadas a viver (por um período) em um círculo penoso de sucessivas encarnações”, e em Fédon essa “influencia” fica claríssima, pois “Platão faz o primeiro postulado acerca da alma”.
Lembremos que no Orfismo havia a crença de uma punição pós-morte por certas transgressões cometidas durante a vida, o que para nos cristão é importante.
Platão não estava no “cerimonia” de Morte de Sócrates, o por isso os estudiosos consideram que ele apenas usou a imagem do mestre para "divulgar" seu próprio projeto filosófico.
Fédon conta que ele e Apolodoro, Critobulo e seu pai, Hermógenes, Epígenes, Ésquines, Antístenes, Ctesipo de Peânia, Menexeno, Símias o Tebano, Cebes, Fedondes, Euclides, Críton, Terpsião, entre outros, ficaram lá para testemunhar a morte de Sócrates.
O Fédon, uma obra tardia, da maturidade de Platão, foi traduzida pela primeira vez do grego para latim por Henry Aristippus em 1155.

Crátilo, do grego antigo Κρατύλος, Kratulos, a primeira obra filosófica que trata da etimologia e da linguística.
Nesse dialogo vamos encontrara o velho “ Sócrates sendo questionado por dois homens, Crátilo e Hermógenes, sobre se os nomes são "convencionais" ou "naturais", isto é, se a linguagem é um sistema de símbolos arbitrários ou se as palavras possuem uma relação intrínseca com as coisas que elas significam”.

É uma obra do período intermediário de Platão 

Continua ....



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