segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Presentes & Comidas no Natal em uma nova exegese. Autor: Jorge Eduardo Garcia

No Mundo, com exceção da cripto- comunista Cristina Almeida, uma colaboradora do programa da TV espanhola chamado Amigas y conocida (emitido em La 1 de Televisión Española desde de 1 de setembro de 2014), ninguém duvida que no dia 25 de dezembro se celebra o nascimento de Jesus de Nazaré, o Cristo do Deus Vivo, o Filho dileto do Deus de Israel.
Chamo atenção que “ no ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado”.
Para alguns, como eu, esta data é um Ato de Fé, para outros sempre uma convenção social, onde se destaca a figura do Bom Velhinho, do Papai Noel, com as vestes vermelhas, divulgado pela The Coca-Cola Company em sua publicidade de Natal na década de 1930, pois a White Rock Beverages, uma dos maiores distribuidoras  de água mineral no Estados Unidos, já havia usado a imagem dele para vender sua “ água mineral em 1915 e, em seguida, em anúncios para a sua ginger ale em 1923”.
Convencionou-se que a celebração do Natal seria em volta de uma mesa onde famílias, convidados, afilhados, apaniguados, desfrutariam de comidas das mais variadas, sempre seguindo as Tradições dos países onde elas eram postas, as mesas.
Convencionou-se, também, que presentes seriam trocados entre os presentes.
Eu não tenho família nuclear, por isso desde que voltei para São Paulo as festividades natalinas são celebradas no seio da família de Thereza Christina, minha mulher.
Contudo, isso não impede que eu demostre o meu amor e carinho para o meu único parente de sangue, o doutor Albano Fernandes de Carvalho Filho, meu primo irmão, e sua família (Leila e Mariana).
Contudo, isso não impede que eu demostre o meu amor e carinho para os meus diletos Luís Felipe, Vanessa e Leonardo, todos do Rio de Janeiro.
Contudo, isso não impede que eu demostre o meu amor e carinho para a família Dias Berbert de Alto Jequitibá, MG, da qual pertence minha madrasta Edméa, seu filho e meu irmão de coração Edinaldo e família (Rebeca, Laura, a musicista, e Beatriz, a intelectual), sua filha e minha irmã de coração Cândida com seu Guaracy e seu Orlando, Der Deutsch.
Contudo, isso não impede que eu demostre o meu amor e carinho para alguns poucos e selecionados amigos – quando se fica velho não se tem mais necessidade de conviver, ou manter relações, com quem não se gosta, o que é o meu caso.
Muito bem...
Em 1974 a TV Globo criou o Roberto Carlos Especial, um programa de fim de Ano com o cantor Roberto Carlos, e Thereza, uma fanzoca, e eu resolvemos que nesse dia faríamos o “Jantar do Rei “ – já que para muitos o cantor é considero o Rei- para o qual convidaríamos parentes e amigos escolhidos a dedo.
Como muitas vezes o meu estado de saúde impede que eu saia de casa, ou participe das festividades natalinas na casa dos parentes, ele se tornou para mim uma espécie de meu jantar de Natal.
Desde que a prima Cecilia, a Celina, o Pedro Paulo, na década de oitenta do século passado iam passar o Reveillon, uma festa profana, conosco no Rio de Janeiro, eu criei uma Pièce de résistance, um prato de resistência, para eles aguentarem o tranco das festas de final de ano.
É um feijão branco com carne-seca, paio, linguiça portuguesa, linguiça de frango, e muito amor, e com isso se tornou uma Tradição o “ Feijão do Jorge”.
E a turma se lambuza para meu gáudio.  
Esse ano não foi diferente já que aconteceu o Jantar do Rei e o “ Feijão do Jorge” estava lá pomposamente em uma sopeira do século XIX que pertenceu a minha trisavó, Dona Anna Acioli Barreto de Almeida, uma pernambucana de boa cepa.  
Depois que a parentada saiu, eu comecei a dar Graças a Deus por eles, pela comida, pelos presentes, pelas horas alegras que passamos juntos.
E me veio à mente uma exegese sobre Presentes & Comidas no Natal tendo como base os versículos:
a- “ Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”.
1. Tessalonicenses 5:18
b-  “ Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho”.
Provérbios 3:9-10
c- "Todos os dízimos da terra - seja dos cereais, seja das frutas - pertencem ao Senhor; são consagrados ao Senhor.
Levítico 27:30
Eu escrevi acima:
“Convencionou-se que a celebração do Natal seria em volta de uma mesa onde famílias, convidados, afilhados, apaniguados, desfrutariam de comidas das mais variadas, sempre seguindo as Tradições dos países onde elas eram postas, as mesas”.
E que:
“A data do Natal era para mim um Ato de Fé, pois é a celebração do nascimento de meu Salvador Jesus Cristo, meu Senhor e meu Deus”.
Logo as comidas das mais variadas, sempre seguindo as Tradições dos países onde elas eram postas a mesa, fazem parte da refeição mais importante do ano.
É essa Ceia, ou Jantar, ou Comida, que devemos reconhecer como a primeira refeição de nosso ano, os primeiros alimentos que ingerimos nos próximos 365 dias, que comeremos até a nova comemoração do nascimento de Cristo, daí minha exegese de que ela é uma solenidade importantíssima, até porque está cheia de sentimentos, de emoções, de gratidão, de amor a Ele e a nossos semelhantes.
Daí minha exegese de que ela é uma solenidade importantíssima, pois as alimentos servidos devem ser considerados como os primeiros frutos de todas as nossas plantações, os nossos “dízimos da terra “, que oferecemos em Oração e Gratidão ao Deus Criador, a Jeová-Jiré , que nos protege e nos prove.  
Daí minha exegese de que Deus Criador, a Jeová-Jiré, nos dá os recursos – “ Honre o Senhor com todos os seus recursos”- para podermos organizar, comprar e partilhar, essa refeição que é uma solenidade importantíssima já que se tratada da celebração familiar do nascimento de Jesus de Nazaré, o Cristo do Deus Vivo, o Seu Filho dileto, e por isso devemos dar a Ele toda Honra e toda Glória tanto hoje como sempre.
E os presentes?
Ora, os presentes, são uma forma humana de compartilharmos com os entes queridos, ou mesmos aqueles que não são nossos íntimos, das Bênçãos que o Senhor nos deu nos durante os 365 dias do ano que passou, é mais uma prova de nossa gratidão a Deus pelos recursos que Ele nos deu.
Não foi só alegria que restou do o meu “ Jantar do Rei” de 2016, também, foi essa exegese sobre Presentes & Comidas no Natal que agora divido com vocês meus irmãos e amigos.

Jorge Eduardo Garcia
São Paulo 26 de dezembro de 2016. 

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Eu confesso que estou esperando o carro de fogo puxado por cavalos de fogo que me levará...

Eu confesso que cheguei a um momento de minha vida que perdi o interesse pela maioria das pessoas e pelas coisas, pelos fatos e pelas versões.
Não fui criado para viver, e conviver, em um mundo como esse de agora, de hoje, onde ser cafona, ser politicamente correto (cheio de pessoas que não sabem o que isso quer dizer), ser esquerdinha de conveniência (cheio de pessoas sem nenhuma base do que seja a verdadeira esquerda), ser deselegante e mal-educado, é praxe, é moda, ter cultura de centro Acadêmico ou de Wikipédia, enfim, ser “ politicamente correto”.
Cheio de pessoas que querem tirar vantagens em tudo sem a menor preocupação com a Ética, a Moral, a Nação, a Cidadania, e os Bons Costumes.
Onde a mentira campeia.
Onde o Conceito de Família é relativizado.
Onde o passar um parente para trás em negócios, em dinheiro, campeia.
Onde a Gratidão é Conceito morto.
Onde a traição ao amigo campeia.
Onde a Fé das pessoas é achincalhada e fica por isso mesmo.
Onde a Honra das pessoas é vilipendiada e fica por isso mesmo.
Onde desacreditar pelas famosas Redes Sociais (fruto desse maldito progresso) é moda, em um ato que depois fica por isso mesmo.
Onde o Conceito de Pátria, de Estado-Nação, é afrontado diuturnamente.
Onde todos os valores da Pátria, são ultrajados.
Onde a grande maioria não respeita seu compatriota, fazendo disso um Conceito morto.
Onde ser culto é vergonha.
Onde ser educado é sinônimo de ser errado.
Onde ser elegante é motivo de chacota.
E por aí vai...
Sou um Homem a moda antiga.
Procuro ser coerente com o que me foi ensinado na infância e na juventude, bem como aprendi no transcurso de minha longa vida.
Tenho Honra.
Sou ético.
Odeio a mentira.
Amo a Deus.
Amo ao Brasil, minha Pátria por Ele escolhida já que aqui me fez nascer.
Amo alguns membros de minha família.
Amo alguns amigos escolhidos e muito especiais.
Prezo a educação, a cultura, a elegância, o refinamento, o bom-tom, e deles não abro mão, numa atitude que cada dia está mais difícil de executar.
Sou grato a Deus.
Sou grato a alguns poucos.
Enfim, meu prazo de validade já venceu nesse mundo, por isso cheguei a um momento de minha vida que perdi o interesse pela maioria das pessoas e pelas coisas, pelos fatos e pelas versões.
Estou à espera do carro de fogo puxado por cavalos de fogo que me levará para a Glória, para o regaço do Senhor, e que assim seja.
Jorge Eduardo Garcia
6 de dezembro de 2016