Voltando ao período
Socrático de Platão e consequentemente aos diálogos ou “Diálogos Socráticos”,
que são:
Apologia ou Apologia de Sócrates, em grego antigo: Ἀπολογία
Σωκράτους Apologia Sócrates, onde Platão dá a sua versão de um discurso de seu
mestre realizado em torno de 399 a.C., onde Sócrates fundamentou que seus ensinamentos
“ não corrompiam a juventude, não pregava um novo deus e não levava ninguém a
não acreditar nos deuses”, e confirma sua “ plena noção de sua
“douta-ignorância” (“Sei que nada sei”), e termina, indicando a necessidade de
encerrar sua defesa: "Mas já é hora de nos retirarmos, eu, para morrer, e
vós para viverdes. Entre vós e mim, quem está melhor? Isso é o que ninguém
sabe, exceto Zeus". Nota: Condenado por 280 votos, contra 230, Sócrates
bebeu a cicuta (Conium maculatum) e, diante dos amigos, aos 70 anos, morreu por
envenenamento.
Íon: tema “a
poesia, tentando compreender se esta decorre da inspiração divina ou se é
produto do conhecimento;
Hípias menor:
tem como tema a ação correta;
Hípias maior:
tema como tema a questão do belo;
Carmides:
tem como escopo o tema da ética, mediante discussão do conceito de σωφροσύνη,
isto é, sofrósina, um conceito grego que significa sanidade moral, autocontrole
e moderação, guiados pelo autoconhecimento;
Laques (em
grego: Λάχης): definições concorrentes sobre o conceito de coragem;
Lísis:
conceito de phylia (amizade, amor). Os
personagens são Sócrates, Hipotalés (admirador secreto de Lísis), Ctesipo,
Menexeno e Lísis;
Protágoras:
tem como tema a natureza da virtude, discutindo, basicamente, se a virtude é ou
não ensinável.
República (em grego: Πολιτεία, transl. Politeía) : “um diálogo socrático escrito por Platão, filósofo
grego, no século IV a.C.. Todo o diálogo é narrado, em primeira pessoa, por Sócrates.
O tema central da obra é a justiça. No decorrer da obra é imaginada uma
república na cidade de Calípole, Kallipolis, que significa "cidade
bela". O diálogo tem uma extensão considerável, articulada pelos tópicos
do debate e por elementos dramáticos”.
Segundo EBTF desde
período, Platão lançou mão de diálogos de Sócrates para compor dois diálogos
relativo a Eutífron, pois, Sócrates conta que encontrou Eutífron no pórtico do
Archon Basileus, local que abrigava o Judiciário, e que ele era vidente, mas
que na ótica de Platão não era levado a sério.
Eutifron estava acusando o pai de assassinado, o que surpreendeu o velho
filosofo, até porque “ ele defendia um conceito religioso tradicional, mas de
maneira estranho, o que despertou a solidariedade de Sócrates”.
Isso gerou o Dilema de
Eutífron, apresentado por Platão no diálogo Eutífron, no qual Sócrates pergunta
a Eutífron: "Então, a piedade (τὸ ὅσιον) é amada pelos deuses, porque é piedade, ou é
piedade, porque é amada pelos deuses?"
“ Usualmente o Dilema de
Eutífron é gera o "A moral é comandada por Deus por ser moral ou é moral
por ser comandada por Deus?" O dilema continuou a apresentar um problema
para os teístas (do grego Théos, "Deus", é uma crença na existência
de deuses, seja um ou mais de um, no caso de mais de um, pode existir um
supremo) desde que Platão o colocou e ainda é objeto de debates teológicos e
filosóficos.
Críton (em grego antigo: Κρίτων) (ou “Do dever”): “Dialogo entre
Sócrates e seu amigo rico Críton em matéria de justiça (δικη), injustiça
(αδικια), e a resposta apropriada a injustiça. Sócrates acha que a injustiça
não pode ser respondida com a injustiça e se recusa a oferta de Críton de
financiar sua fuga da prisão. Este diálogo contém uma declaração antiga da
teoria do contrato social do governo”.
Durante o Período
Socrático, Platão vez severas críticas aos Sofistas, já por mim citados.
Desde período se deduz que
Platão era uma pessoa devota.
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