Fédon, em
grego: Φαίδων, transl. Phaídon) é um dos grandes diálogos de Platão de seu
período médio, juntamente com A República e O Banquete.
O diálogo é contado a partir da perspectiva de um dos
alunos de Sócrates, Fédon de Elis.
Fédon relata o diálogo de Socrates, no dia em que bebeu cicuta
e morreu em Atenas, no ano 399 a.C., para Equécrates, um filósofo de Pitágoras.
A abra Fédon é o quarto e último diálogo de Platão a
detalhar os últimos dias do filósofo depois das obras Eutífron, Apologia de
Sócrates e Críton.
O tema da obra Fédon é a Imortalidade da Alma (. Ao
envolver-se na dialética com um grupo de amigos de Sócrates, incluindo os
tebanos Cebes e Símias, Sócrates explora vários argumentos a favor da
imortalidade da alma, a fim de mostrar que existe vida após a morte e que a
alma vai existir depois dela).
Conforme já citei em Três P, Platão Para Principiantes, Platão
teve grande influência do Orfismo, em grego antigo: Ὀρφικά, o conjunto de crenças e práticas
religiosas, que considerava “ as almas humanas como divinas e imortais, mas
condenadas a viver (por um período) em um círculo penoso de sucessivas
encarnações”, e em Fédon essa “influencia” fica claríssima, pois “Platão faz o
primeiro postulado acerca da alma”.
Lembremos que no Orfismo havia a crença de uma punição
pós-morte por certas transgressões cometidas durante a vida, o que para nos
cristão é importante.
Platão não estava no “cerimonia” de Morte de Sócrates, o por
isso os estudiosos consideram que ele apenas usou a imagem do mestre para
"divulgar" seu próprio projeto filosófico.
Fédon conta que ele e Apolodoro, Critobulo e seu pai,
Hermógenes, Epígenes, Ésquines, Antístenes, Ctesipo de Peânia, Menexeno, Símias
o Tebano, Cebes, Fedondes, Euclides, Críton, Terpsião, entre outros, ficaram lá
para testemunhar a morte de Sócrates.
O Fédon, uma obra tardia, da maturidade de Platão, foi traduzida
pela primeira vez do grego para latim por Henry Aristippus em 1155.
Crátilo, do
grego antigo Κρατύλος, Kratulos, a primeira obra filosófica que trata da
etimologia e da linguística.
Nesse dialogo vamos encontrara o velho “ Sócrates sendo
questionado por dois homens, Crátilo e Hermógenes, sobre se os nomes são
"convencionais" ou "naturais", isto é, se a linguagem é um
sistema de símbolos arbitrários ou se as palavras possuem uma relação
intrínseca com as coisas que elas significam”.
É uma obra do período intermediário de Platão
Continua ....
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